sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Adelino de Jesus Monteiro (atualização: já foi encontrado)


 


(Foto removida após ter sido encontrado)









Pedido de divulgação recebido por e-mail.


Nota sobre a atualização do post:
Recebemos por e-mail, hoje, sábado, 01-12-2012, a informação de que o senhor Adelino de Jesus Monteiro já foi encontrado.

domingo, 18 de novembro de 2012

Portugueses procuram filhos roubados em Espanha


Há dois anos que famílias portuguesas procuram filhos desparecidos em Espanha. Crianças roubadas por um esquema de venda de bebés que começou na ditadura de Franco.

Quatro famílias portuguesas continuam à procura dos seus filhos roubados em Espanha, desde a ditadura de Franco até à década de 90 do século passado, um caso que o Expresso está a acompanhar.
 
Dois portugueses casados com espanholas, um casal e uma mulher já viúva disseram ao Expresso que não vão desistir de encontrar os filhos desaparecidos num esquema de alienação de crianças das suas famílias originais que terá atingido 300 mil pessoas em Espanha.
 
A situação das crianças desaparecidas em Espanha começou a ser desvendada, em 2008, quando a Associação para a Recuperação da Memória Histórica apresentou, no Tribunal de Instrução de Madrid, informações sobre mais de 20 roubos de bebés, durante o franquismo.
 
Um mês depois, o juiz Baltasar Garzón denunciou que milhares de crianças espanholas tinham crescido em famílias que não eram as suas. Em toda a Espanha, apenas num ano, foram feitas 1500 denúncias, mas 25% acabaram arquivadas por falta de provas.

As primeiras vítimas deste esquema de alienação familiar foram as combatentes republicanas que lutaram na Guerra Civil. Presas, só podiam ficar com os filhos até que estes completassem três anos, a partir dessa idade, as crianças eram entregues às famílias apoiantes de Franco.
 
Em 1941, uma norma legal determinou que os pais das crianças que ingressassem em instituições assistenciais do regime franquista perdiam o poder paternal, passando-o ao Estado.

Na fase inicial, 30 mil crianças terão sido afastadas das suas famílias. Com o tempo, o sistema aperfeiçoou-se, mas a metodologia era sempre a mesma: retirava-se o recém-nascido à mãe, com o argumento de que era necessário colocá-lo na incubadora. A seguir, comunicava-se a morte do bébé ao pai. Noutro quarto, uma mulher que dera entrada na maternidade, simulando estar grávida, pagava e recebia o bebé como seu.
 
Para tudo funicionar melhor, eram falsificadas certidões de nascimento e de óbito. Numa das unidades hospitalares haveria, inclusive, um bebé morto, guardado num congelador, e que era mostrado aos pais mais insistentes.

Alguns portugueses, imigrantes em San Sebastián, não conseguiram escapar a este sistema. Fragilizados economicamente e sem o domínio da língua local, foram alvos do roubo de bebés. Não desistem de encontrar as crianças, já fizeram queixas na polícia e aderiram à associação de familiares que procuram crianças desparecidas.

 

Conheça as suas histórias in Expresso online, 18-11-2012

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Espanha: Foram encontrados os restos mortais dos irmãos Ruth e José desaparecidos em Córdoba

 
«Os restos mortais de Ruth e José, de seis e dois anos, que desapareceram a 8 de outubro passado, em Córdoba, Espanha, foram encontrados entre as cinzas de uma fogueira na propriedade dos avós paternos.


 


A polícia tinha analisado umas ossadas queimadas numa quinta, em Córdoba, pertencente à família de José Bréton, pai de Ruth e José, na sequência do desaparecimento das crianças, a 8 de outubro passado, quando estavam num parque em Córdoba, segundo o relato do progenitor.

As autoridades concluíram que eram restos mortais de animais roedores e não restos humanos. No entanto, a família de Ruth Ortiz, mãe das crianças, solicitou um relatório externo, realizado pelo antropólogo Francisco Etxeberria, vice-diretor do Instituto basco de Criminologia, que concluiu que as ossadas encontradas na fogueira "são de Ruth e José".

A unidade de criminologia violenta já confirmou o resultado deste relatório externo, no qual o antropólogo sugere que o pai das crianças construiu uma espécie de forno crematório, com uma chapa e tijolos, para conseguir atingir uma temperatura superior a 800 graus centígrados de forma a pulverizar os corpos e destruir provas.

Os restos mortais não podem ser submetidos a teste de ADN, mas verificou-se que as amostras pertencem a duas crianças com idades entre seis e dois, idades que tinham Ruth e José.

Crianças desapareceram à guarda do pai

Ruth e José, de seis e dois anos, respetivamente, desapareceram a 8 de Outubro. Nunca mais foram vistos desde aquele fim-de-semana que passavam na companhia do pai, em Córdoba, Espanha.

Os pais das crianças estavam em processo de divórcio. O pai tinha-se mudado para Córdoba com a família, enquanto a mãe permaneceu em Huelva com os filhos. Na manhã do dia 7, o pai foi buscar os dois irmãos a casa da avó materna, no intuito de passar o fim-de-semana com eles.

Ao final da tarde do dia 8, diz que foi ao parque infantil Cruz Conde com os filhos. Segundo o depoimento prestado às autoridades, Bréton afirma ter desviado a atenção por breves momentos e, quando voltou a olhar para a área de recreio, Ruth e José tinham desaparecido.»
 
 
 
in JN online, 27-8-2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

EUA: Restos mortais de jovem desaparecido há 30 anos encontrados numa floresta

«Funcionários do Serviço Florestal de Umatilla, no estado norte-americano de Oregon, revelaram ter encontrado os restos mortais de um jovem deficiente mental de 21 anos que se encontrava desaparecido há 30 anos.

Os funcionários afirmam que os testes de ADN correspondem a Keith Zunke, que desapareceu durante uma viagem de estudo na floresta.

O jovem vivia num lar para pessoas com deficiências mentais chamado Stonecreek Lodge, em Washington. Em 26 de Outubro de 1981, Keith participou numa visita de estudo à floresta de Umatilla com outros residentes do lar em que vivia.

A certo momento da caminhada, o jovem foi autorizado, juntamente com outros dois participantes, a regressar para o carro em que viajaram. Contudo, Keith desapareceu para nunca mais ser visto. Em 1983, foi dado como morto, muito embora o seu corpo não tivesse aparecido.

A mãe, Rebecca Carroll, levou o caso à Justiça, alegando que os jovens tinham sido autorizados a regressar ao carro sem qualquer supervisão.

As autoridades afirmaram ser impossível esclarecer as causas da morte na medida em que os restos mortais não estavam completos.»



in JN online, 22-6-2012

sábado, 26 de maio de 2012

Desaparecem 6 crianças por dia em Portugal

«Todos os dias desaparecem, em média, seis crianças e adolescentes em Portugal. Desde Janeiro, as autoridades policiais investigaram 892 processos de menores desaparecidos. A maioria dos rapazes e das raparigas (869 casos) foram encontrados, mas ainda falta saber o paradeiro dos restantes 23. No ano passado, os números foram alarmantes: foram registados 2842 desaparecimentos de menores, dos quais falta ainda saber onde estão 27.


- Rui Pedro desapareceu em 1998 -




Os dados foram revelados ontem, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, na conferência ‘Crianças desaparecidas e exploradas sexualmente’, organizada pelo Instituto de Apoio à Criança, na Assembleia da República. A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, manifestou-se "favorável à colocação de dispositivos electrónicos de localização", como os chips, em pedófilos, e defendeu a adopção de uma lei para referenciação de abusadores de menores.

A governante anunciou a regulamentação, para breve, de uma directiva comunitária que agrava as penas para os autores de crimes contra as crianças e penaliza outras situações. Um dos fenómenos que está a contribuir para o desaparecimento e a ocorrência de abusos sexuais de menores é o "aliciamento através da internet", alertou Aurora Dantier, subcomissária da PSP de Lisboa.

A reincidência dos pedófilos levou Dulce Rocha, vice-presidente do IAC, a defender a "avaliação periódica da perigosidade" dos agressores sexuais. A responsável lembrou a linha telefónica (116000) para a qual podem ser reportados os casos de desaparecimento de menores.

Quem não esquece os processos de desaparecimento são, além das famílias, os polícias. Alexandre Chagas, inspector da PJ, contou ao Correio da Manhã que não sente a "satisfação dos casos concluídos com êxito", porque não esquece um caso ainda em aberto: "Falta encontrar o [Jorge] Sepúlveda. Nunca o esqueci."

MÃE DE RUI PEDRO TEM ESPERANÇA

Foi com a esperança de que o filho Rui Pedro lesse as mensagens, escritas por alunos das escolas de Matosinhos e presas em balões brancos, que Filomena Teixeira participou ontem numa iniciativa simbólica, que reuniu cinco mil crianças.

"Quando larguei os balões estava a pensar no meu filho. Tenho esperança de que ele possa ver a mensagem. É isso que me move", disse ao CM. "A cada ano que passa é mais doloroso, mas, por outro lado, sinto-me mais acompanhada. Há 14 anos era uma luta sozinha", contou.»



in CM online, 26-5-2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nova Iorque, EUA: FBI desvenda caso de criança desaparecida em 1979

«Etan Patz, um menino nova-iorquino de seis anos, desapareceu enquanto se dirigia para a escola, em 1979. A criança não deixou rasto e acabou por ser um dos nomes mais conhecidos na lista de crianças desaparecidas. O FBI ficou encarregado do caso e pode estar, agora, prestes a saber o que aconteceu.
Durante décadas, o FBI e a polícia de Nova Iorque, autoridades encarregadas da investigação do paradeiro de Etan Patz, receberam pistas que, mais tarde, levaram a buscas inconclusivas. No entanto, surgiram recentemente novas pistas que indicam que os restos mortais do menino, declarado morto em 2001, possam estar a uns metros de sua casa, em SoHo, Nova Iorque.

Etan Patz desapareceu em 1979 quando, pela primeira vez, se dirigia para a escola sozinho. O menino saiu de casa e caminhou pela rua Prince até à paragem de autocarro situada numa intercepção com a rua West Broadway, onde iria apanhar o autocarro para a escola. Enquanto percorria a rua, o menino foi observado pelos pais através da janela da habitação, até que a paisagem urbana os impediu de continuar. Nessa manhã, foi a última vez que Stan e Julie, pais de Etan, viram o filho.

Segundo uma pista recente investigada pelo FBI, as suspeitas recaem, agora, sobre Othniel Miller, residente no número 127 da rua Prince, a mesma rua onde Etan e os pais residiam.

O homem, actualmente com 75 anos, terá oferecido um dólar ao menino, em troco de ajuda no negócio de madeira que mantinha nessa mesma rua, na noite antes do desaparecimento.

Em 1979, a polícia chegou a desconfiar de Othniel Miller quando, no início das investigações, se apercebeu que o chão da sua loja tinha uma camada de cimento ainda fresco. No entanto, as autoridades não oficializaram a suspeita porque Miller os avisou de que se procedessem às escavações, teriam de pagar uma nova cobertura para o chão da loja.

Agora, devido aos novos desenvolvimentos do caso reaberto em 2010, o FBI procedeu às primeiras buscas na casa e na loja do homem suspeito. A certeza de que Othniel Miller seria o próximo alvo da investigação surgiu quando a mãe do menino desaparecido, Julie Patz, insistiu para que as autoridades voltassem a falar com ele.

Depois de terem interrogado Othniel Miller, os oficiais do FBI colocaram várias "tiras de odor", usadas para absorver cheiros, na cave do edifício onde vive o suspeito. Entretanto, as tiras foram levadas a cães especializados na detecção de cadáveres que rapidamente deram o alerta da existência de restos mortais.

Numa segunda fase, os animais foram levados até à cave para confirmação da possível prova mas "rapidamente foram atraídos até à sala da caldeira", reportou Stephen Kuzma, o responsável pelo edifício.

Na manhã desta quinta-feira, 40 investigadores do FBI, da polícia de Nova-Iorque e do Gabinete do Ministério Público de Manhattan procederam às buscas na cave do edifício, em SoHo, na esperança de encontrar provas ou restos mortais ligados ao desaparecimento de Etan Patz.

As escavações começaram na parede norte da estrutura onde nada foi encontrado, no entanto, os oficiais continuam com esperança de encontrar provas.

"Estamos obviamente confiantes de que iremos encontrar provas do desaparecimento de Etan Patz. Existem fortes razões que nos trouxeram até aqui" uma vez que "para nós e para a polícia de Nova-Iorque o tempo não interessa. O menino tinha seis anos quando desapareceu e enquanto não for apurado o que aconteceu não iremos desistir", explicou Tim Flannelly, porta-voz do FBI.»



in JN online, 20-4-2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Campanha de Amigos PROTOCOLOZERO Associação



Recebemos de Cidália Godinho - cidaliag@espart.pt - um e-mail com o seguinte teor:

«Caros,
Todos vós conhecem um pouco da minha história enquanto mãe da Inês, uma adolescente muito difícil e com problemáticas diversas, que tem acompanhado a minha existência nos últimos 8 anos. Mas nem tudo é mau! Graças à associação PROTOCOLOZERO consegui reencontrar a minha filha! Os elementos que compõem a associação têm sido de uma extrema entrega, dedicação e carinho. Amigos 24 horas por dia. Sem eles os meus dias seriam, decerto, bem mais solitários e amargos. E tudo isto fundamentado unicamente no imenso AMOR que nutrem pelos outros, a custo zero, sem nada pedir. Mas para conseguirem uma maior eficácia e abrangência precisam, com urgência, de um local onde possam reunir, aconselhar, fazer aquilo que tão bem sabem… Ajudar o próximo nas mais diversas vertentes com muito AMOR! Fiquei muito sensível ao apelo da associação no sentido de arranjar verbas para o aluguer de uma sala. Ou, então, se alguém tiver um espaço que possa ceder…
Vamos ser “AMIGOS” do PROTOCOLOZERO (eu já sou!) e, entre todos, possibilitar esse sonho a esta associação. Vamos reunir verbas (nem que seja € 0,20 por dia). Quem estiver interessado em ajudar contacte-me ou consultem o site da associação em http://protocolozero.tk!
A todos o meu BEM HAJAM!»





quarta-feira, 18 de abril de 2012

Jovens de Nelas foram encontradas na cidade da Guarda

«As duas jovens, de 15 anos, residentes em Nelas e que estavam desaparecidas desde segunda-feira foram ontem à noite encontradas na Guarda.

Jéssica Oliveira e Sílvia Branquinho estavam bem de saúde e as autoridades confirmam que as duas jovens terão fugido de casa, afastando-se assim qualquer hipótese de crime na origem do desaparecimento.

Tal como o DN noticou anteriormente, um taxista confirmou à GNR que as transportou até Viseu, ao Palácio do Gelo, na segunda-feira à tarde. Depois disso não se soube para onde foram as estudantes da Escola Secundária de Nelas.»



in DN online, 18-4-2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Nelas: Silvina Branquinho e Jessica Oliveira estão desaparecidas (actualização: foram encontradas na cidade da Guarda)




«Duas amigas de 15 anos, que frequentam a Escola Secundária de Nelas, estão desaparecidas desde segunda-feira de manhã. Segundo a GNR, não há indícios de crime.

Silvina Branquinho e Jessica Oliveira, ambas de 15 anos, faltaram às aulas na segunda-feira, o que levou a escola a contactar a família. Posteriormente, os pais formalizaram o desaparecimento junto da GNR, que está "a diligenciar no sentido de as localizar".

O relações Públicas da GNR de Viseu, Paulo Fernandes, diz que "aparentemente as duas jovens terão fugido", descartando-se o cenário de um possível rapto.

"A GNR está a fazer a difusão das fotografias das duas raparigas, que se terão ausentado voluntariamente", adiantou.»



in JN online, 17-4-2012




Actualização do post:


«As duas jovens, de 15 anos, residentes em Nelas e que estavam desaparecidas desde segunda-feira foram ontem à noite encontradas na Guarda.

Jéssica Oliveira e Sílvia Branquinho estavam bem de saúde e as autoridades confirmam que as duas jovens terão fugido de casa, afastando-se assim qualquer hipótese de crime na origem do desaparecimento.

Tal como o DN noticou anteriormente, um taxista confirmou à GNR que as transportou até Viseu, ao Palácio do Gelo, na segunda-feira à tarde. Depois disso não se soube para onde foram as estudantes da Escola Secundária de Nelas.»



in DN online, 18-4-2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

França: Casal de portugueses Benigno Ferreira e Francelina Gomes desaparecidos (segunda actualização: foram encontrados os corpos de Benigno Santos Ferreira e Francelina Conceição Gomes)





«Um casal de portugueses de 57 anos, residente em Moissac, perto de Montauban, sudeste de França, desapareceu na passada sexta-feira, "sem deixar qualquer rasto", disse à Lusa a vice-cônsul de Portugal em Toulouse.






Noélia Pacheco explicou que Benigno Santos Ferreira e a sua mulher, Francelina Conceição Gomes, ambos de 57 anos, estão há pouco tempo em França, ele desde 2010, ela desde 2011. Nenhum dos dois regressou a casa depois de, na passada sexta-feira, terem jantado com um casal amigo, a cerca de dois quilómetros do local onde viviam. Os portugueses vivem na zona de Montauban, cidade onde Mohamed Merah, morto ontem em Toulouse, assassinou dois militares franceses.

Segundo a vice-cônsul, foi um dos filhos do casal, o único que vivia em França, que alertou a polícia para o desaparecimento quando, por volta das 05:00 de sábado, chegou a casa e não encontrou os pais nem conseguiu contactá-los. O pai tinha deixado o telemóvel em casa.

"Esta é uma situação anormal e preocupante. Desapareceram sem deixar qualquer rasto. Foram vistos pela última vez entre as 23:30 e as 00:00. A polícia continua a fazer buscas mas sem qualquer pista. Segundo diz o filho, e também como já confirmaram as autoridades, os pais não fizeram qualquer movimento bancário desde o dia em que desapareceram", acrescentou.

Noélia Pacheco afirmou ainda que Benigno Ferreira e Francelina Gomes se deslocavam num carro que teriam comprado há pouco tempo, e do qual também não se tem rasto: "É um Citroën branco, com a matrícula BL 874 LT. Temos apelado a quem saiba alguma coisa que nos contacte. Estamos a seguir o caso de perto, junto da família e da polícia", afirmou.

acordo com a página na Internet do jornal francês La Depeche, a polícia não exclui a hipótese de o casal ter decidido, "de um momento para o outro", ir a Portugal, nem exclui a hipótese de suicídio.

A vice-cônsul considera, no entanto, que "é estranho que, tendo ido para Portugal, não tenham gasto dinheiro, pelo menos para pôr gasolina no carro". Quanto à hipótese de suicídio, Noélia Pacheco diz que o filho garante que "os pais estavam agora melhor financeiramente e que nunca falavam em morrer".

A polícia francesa está a contactar todos os números da lista do telemóvel do homem desaparecido. As autoridades encontraram, entretanto, nas imagens das câmaras de segurança da portagem de uma autoestrada a oito quilómetros da casa do casal, registo da passagem de um carro branco na madrugada do desaparecimento. Contudo, é impossível distinguir a matrícula do veículo. O La Depeche escreve que, caso o casal continue desaparecido, as autoridades deverão requerer a cassete original.

Benigno Ferreira e Francelina Gomes são da cidade de Ansião, no concelho de Leiria. O homem, pintor na construção civil, trabalhava numa exploração agrícola. A mulher não estava empregada.»



in DN online, 23-3-2012




Primeira actualização do post


«As autoridades francesas retiraram esta manhã de um canal o corpo de Benigno Santos Ferreira, mas para já ainda não há sinais da mulher, Francelina Conceição Gomes, também desaparecida na zona de Moissac, França, há mais de uma semana.

O casal de 57 anos, que reside há pouco tempo em França, não regressou a casa depois de, na passada sexta-feira, ter jantado com um casal amigo, a cerca de dois quilómetros do local onde viviam. Segundo a RTP Informação, terá sido esse mesmo amigo a identificar o corpo do emigrante.

As autoridades estão agora a tentar perceber o que aconteceu a Francelina Gomes, assim como à viatura em que ambos seguiam naquela noite.

Benigno Ferreira e Francelina Gomes são da cidade de Ansião, no concelho de Leiria. O homem, pintor na construção civil, trabalhava numa exploração agrícola. A mulher não estava empregada.»


in DN online, 27-3-2012



Segunda actualização do post


«O corpo da mulher do casal de portugueses que tinha desaparecido há mais de uma semana em Moissac, Sudeste de França, foi encontrado num canal marítimo, na tarde desta quarta-feira.

A vice-cônsul de Portugal em Toulouse, Noélia Pacheco, disse à agência Lusa que o corpo de Francelina Conceição Gomes foi encontrado no canal marítimo do Midi, onde na quarta-feira as autoridades já tinham encontrado o corpo do seu marido, Benigno Santos Ferreira.

De acordo com a vice-cônsul, a polícia francesa acredita que se tratou de um acidente.

"A mulher foi encontrada pelos mergulhadores dentro do carro. Ao que tudo indica, o veículo caiu no canal por acidente. O resultado da autópsia ao corpo do homem revelou que morreu afogado. Estava a chover, era tarde e aquele não é um local de muita passagem. Já não é o primeiro acidente deste género que acontece no canal", explicou Noélia Pacheco.

Os corpos de Benigno Santos Ferreira e Francelina Conceição Gomes vão ser trasladados para Portugal, onde vai decorrer o funeral.

O casal vivia há pouco tempo em França, ele desde 2010, ela desde 2011. Nenhum dos dois regressou a casa depois de no dia 16 terem jantado com um casal amigo, a cerca de dois quilómetros do local onde viviam.

Foi um dos filhos, o único que vivia em França, que alertou a polícia para o desaparecimento do casal quando chegou a casa e não encontrou os pais nem conseguiu contactá-los. Ambos tinham deixado os telemóveis em casa. Desde o desaparecimento, nenhum dos dois efetuara movimentos nas contas bancárias.

O casal era natural de Ansião, no distrito de Leiria. O homem, pintor de profissão, trabalhava numa exploração agrícola. A mulher não trabalhava.»



in JN online, 28-3-2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Maia, Porto: Ângelo Neves, administrador da Caixa de Crédito Agrícola, dado como desaparecido (actualização: já apareceu)

«A mulher de um administrador bancário desaparecido na segunda-feira, na Maia, disse, esta quarta-feira, ter pedido a intervenção da Polícia Judiciária, por recear que o marido tenha sido vítima de alguma retaliação decorrente de decisões tomadas na esfera profissional.

"É tudo muito estranho", afirmou à Lusa Isabel Neves, que também formalizou na esquadra da PSP da Maia um pedido de localização do seu paradeiro.

Ângelo Neves, administrador da Caixa de Crédito Agrícola da Área Metropolitana do Porto, sediada na Maia, tinha o poder de aceitar ou rejeitar pedidos de crédito, explicou Isabel Neves, que diz recear que o marido tenha sido vítima de algum "ajuste de contas" por decisões naquele domínio.

O administrador bancário saiu do seu gabinete cerca das 10 horas de segunda-feira, alegadamente para comprar cigarros, não regressando pela manhã ao posto de trabalho.

Também não compareceu ao almoço que habitualmente fazia com colegas de trabalho, que, já cerca das 14 horas, encontraram os seus bens pessoais no gabinete, num indício de que não demoraria.

No entanto, nunca mais foi visto, nem sequer pela família, e goraram-se todas as tentativas para o localizar.

Segundo a mulher, o administrador bancário deixou todos os documentos, à exceção do Cartão do Cidadão e, nos dias precedentes, levantara apenas uma pequena quantia de dinheiro.

Sublinhou que se trata de uma pessoa voltada para o trabalho e família, acrescentando que não tem passaporte, o que exclui a sua ida para o estrangeiro.»


in JN online, 14-3-2012



Actualização do post:


«O bancário da Caixa Agrícola, Ângelo Neves, que estava dado como desaparecido já apareceu.

A informação foi avançada ao CM por um dos seus colegas no banco. Ângelo Neves, vogal da administração, já está em Portugal e contactou com o pessoal do banco.

O CM sabe que o homem, que tinha sido visto pela última vez às 10h00 de segunda-feira, está bem de saúde.

A PJ, que acompanha o caso, também confirmou o reaparecimento de Ângelo Neves.

O CM tinha avançado na sua edição desta quinta-feira que o vogal da administração, até agora desaparecido, terá “esvaziado” as suas contas particulares e de familiares.

A instituição bancária terá de fazer uma auditoria para verificar se haverá outros desvios de dinheiro.»


in CM online, 15-3-2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Polícia Judiciária do Porto passa a pente fino caso Maddie McCann

Quase quatro anos depois de ter sido arquivado pelo Ministério Público, o caso do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann no Algarve está a ser reanalisado a pente fino. Em Portugal, foi escolhida uma equipa de investigadores da PJ do Porto.





Do lado do Reino Unido, a Scotland Yard não regateia meios para saber o que aconteceu à pequena Maddie, cujo desaparecimento em 2007 foi arquivado em julho de 2008 pelo Ministério Público português. Só em 2011, foram gastos 2,2 milhões de euros. E a equipa é constituída por 37 pessoas.

Mas os investigadores concluíram que nada fariam sem articulação com Portugal. Por isso, foi estabelecida parceria com a PJ, que investigou o caso durante 14 meses consecutivos - primeiro com a chefia de Gonçalo Amaral, na PJ de Portimão; depois, sob liderança do ex-diretor nacional adjunto da PJ, Paulo Rebelo.

Desta feita, para trabalhar no caso, a direção nacional da PJ optou por nomear uma equipa que nada teve a ver com o caso. A escolha recaiu na Secção Regional de Investigação e Prevenção Criminal da PJ do Porto, chefiada pela coordenadora superior Helena Monteiro.

Trata-se de uma brigada com experiência em casos de desaparecimento. Um exemplo de sucesso foi o de uma jovem de Lamego, Carina Ferreira, cujo cadáver foi encontrado após um mês de buscas numa ravina de autoestrada.

O objetivo é, a partir de novos olhares sobre o caso, procurar pistas para seguir e suprir eventuais lacunas das investigações iniciais.

"Não obstante ter sido formalmente arquivado, continuamos a ter um desaparecimento sem explicação. O arquivamento não significa que a Polícia Judiciária tenha menos interesse no esclarecimento e na procura de respostas", explica ao JN Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto.



in JN online, 09-3-2012

domingo, 4 de março de 2012

Faz hoje 14 anos que desapareceu Rui Pedro



Informações sobre o Rui Pedro
Nome: Rui Pedro Teixeira Mendonça
Idade: 11 anos (quando desapareceu)
Local de Nascimento: Vila de Lousada (concelho limítrofe do Porto)
Data de Nascimento: 28.01.1987
Sexo: Masculino
Olhos: Castanhos
Cabelo: Castanho
Morada: Lousada - Portugal
Desapareceu: No dia 04.03.1998 às 14h00 horas locais
Lugar: Lousada (perto do domicílio familiar)





A História do Rapto

(contada pelo padrinho)

«No dia 4 de Março de 1998 o Rui Pedro, depois do almoço, pegou na sua bicicleta e, por volta das 14 horas, passou no escritório da mãe, o qual fica mesmo em frente á sua casa, pedindo-lhe autorização para sair de carro com um "amigo" chamado Afonso, de 22 anos de idade. A mãe recusou o pedido e disse-lhe para ir brincar com a sua bicicleta para um terreno baldio mesmo atrás do seu escritório (local com caminho em terra, em circulo, que, por não ser local de passagem, quase não tem trânsito e onde se faziam, de vez em quando, corridas de cavalos).
No final da tarde, o professor de explicações, que o aguardava desde as 17 horas, estranhou o facto do Pedro ter faltado (pois nunca o tinha feito) e avisou os pais que se puseram de imediato a procurá-lo.
 
Durante as buscas, vieram a saber que um senhor vizinho tinha encontrado a bicicleta por volta das 15 horas, escondida no mato, na pista de cavalos onde o Pedro tinha sido visto a andar de bicicleta.
 
Como o Rui Pedro tinha marcado o encontro com o tal Afonso, procurou-se indagar sobre o seu paradeiro.
Encontrado este, perguntaram-lhe se tinha visto o Pedro, ao que ele, com demasiada calma, respondeu que não. Mais tarde veio a saber-se que este indivíduo foi visto no local onde o Rui Pedro tinha estado a andar de bicicleta, a conversar com ele num Fiat Uno preto (do irmão). Ora, foi exactamente nesse local que apareceu a bicicleta.
 
Estranhamente o irmão tinha-lhe emprestado o automóvel para fazer a inspecção periódica obrigatória, sendo de salientar que mais tarde no seu depoimento veio a verificar-se que não a fez, tendo andado a passear toda a tarde por locais incertos e sem qualquer destino. A GNR, que o interrogou nesse dia e que nos acompanhava nas buscas, presenciou, no posto de Lousada, quando o avô da criança (meu pai) lhe perguntou desesperado onde estava o Rui Pedro (oferecendo-lhe tudo aquilo que ele quisesse pela resposta), ao que este respondeu a chorar que não sabia mas que se quisessem encontrá-lo deveriam ser fechadas as fronteiras pois ele podia estar já muito longe, a caminho do estrangeiro. E, logo de seguida, confrontado com uma testemunha - o André , primo do Rui Pedro, que veio contar a conversa que o Afonso tinha tido com ele e com o meu afilhado, o Afonso tentou impedi-lo de falar, ameaçando-o. Mesmo assim o André veio a dizer que o Afonso os tinha convidado para irem no seu carro ás prostitutas e que tinham combinado encontrarem-se num outro local chamado Quinta da Costilha. Disse também que faltou a esse encontro porque a mãe não o tinha deixado sair de casa.
 
Enquanto isto decorria, e durante essa noite, telefonamos para tudo e para todos, e a família juntamente com a GNR, os quais levaram cães treinados, os Bombeiros e os populares reviramos Lousada em peso á procura do Rui Pedro. Durante a madrugada, fui ao piquete da Policia Judiciaria pedir auxilio, pois tudo indiciava que o Pedro tivesse sido raptado, tendo obtido como resposta que o piquete não podia fazer nada e que eu tinha que ir pedir ao juiz da comarca que contactasse com as autoridades locais para saber que tipo de crime era e que, só se estes considerassem ser rapto, é que eles poderiam intervir.
 
Expliquei-lhes o sucedido e implorei-lhes que viessem e que agissem o mais urgente possível, pois o dia seguinte poderia ser tarde demais, mas, por mais que argumentasse, nada consegui.
 
Continuamos, assim, a procurar e, no dia seguinte, após a abertura do tribunal ás 09.30, conseguimos que a Delegada do Ministério Público solicitasse á Policia Judiciária a sua intervenção.
 
Durante a tarde, chegaram á localidade vários agentes da Polícia Judiciária e, durante os dias seguintes, andaram a pé a procurar, juntamente connosco, no mato e nas redondezas, poços, presas, rios etc., partindo do principio de que o Pedro estivesse caído em qualquer lugar. Nunca, até hoje, consideraram que o Pedro tivesse sido raptado! Sucede, no entanto, que recebemos já milhares de telefonemas e, entre outras chamadas de pessoas que dizem ter em sua posse o Pedro ou então que sabem onde ele está, foi-nos inclusivamente pedido um resgate. Recebemos também uma chamada em que uma criança com a voz igual á do Pedro só consegui chamar pela mãe, tendo sido cortada a comunicação por alguém que lhe tirou o telefone das mãos e depois desligou. Nenhuma destas chamadas foi localizada, muito embora, e é isto o mais incrível, o juiz, desde os primeiros dias e a nosso pedido, tenha autorizado que os nossos telefones estivessem sob escuta, conforme mandam as nossas demoradas leis. E sempre que pergunta-mos se seguiram alguma das pistas dadas pelos telefonemas, perguntam-nos como é que o poderiam fazer, se nem os ouviram, logo acrescentando que, mesmo que os ouvissem, nada poderiam fazer para saber quem esteve a ligar. E, perante a nossa resposta de que existem meios para o fazer, dizem-nos que isso só nos filmes! Como podemos aceitar tal resposta, se a situação em causa é bem real?! Como compreender que um polícia nos responda, quando perguntamos se existe alguma pista, que não fazem a mínima ideia de onde possa estar Pedro!? Revoltante toda a burocracia, desleixo e falta de meios com que se lida com um caso de rapto de uma criança e é essa revolta a razão da minha queixa, muito embora nem me sinta no direito de dizer que estou prejudicado, pois a minha dor é tão pequena se comparada com aquilo por que está a passar esta criança.»

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

António José Rodrigues Damas (actualização: foi localizado e encontra-se bem)

Pedido de localização


(imagem removida após localização de António José)



Recebemos de Cristina Castro (cristina9d@msn.com) um e-mail a solicitar a divulgação de um apelo para localizar o seu irmão António José Rodrigues Damas (na foto) que deixou de dar noticias há cerca de sete anos.

António José nasceu a 29-5-1960 (fará em Maio próximo 52 anos).

Qualquer informação que ajude a localizar António José, deve ser endereçada para o e-mail de Cristina Castro (mencionado em cima), ou para o e-mail deste blogue.

A veracidade deste apelo foi confirmada, por telefone da rede fixa, junto de Cristina Castro.




Actualização do post:

Acabamos de receber de Cristina Castro um telefonema a dar-nos conhecimento que o seu irmão António José Rodrigues Damas foi localizado e encontra-se bem.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Daniel da Rocha Pereira, português desaparecido na Suíça encontrado morto

«O português Daniel da Rocha Pereira, de 27 anos, e emigrante na Suíça, foi encontrado sem vida, este sábado, em Neuchâtel.


- Daniel da Rocha Pereira -

O corpo do jovem, dado como desaparecido desde 21 de Janeiro, foi achado a boiar num rio da localidade, perto do estabelecimento nocturno onde tinha sido visto pela última vez.

As autoridades policiais estão a investigar as causas da morte e a identidade do corpo foi obtida por exames de ADN.

O comandante da polícia de Neuchâtel, onde residia e trabalhava Daniel, tinha enviado um comunicado à imprensa no dia 2 de Fevereiro, a dar conta do desaparecimento.

Daniel morava sozinho e no dia em que desapareceu esteve a jogar futebol com amigos e, à noite, dirigiu-se a uma discoteca, onde terá havido desacatos.»



in CM online, 26-02-2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Afonso Dias absolvido no caso do desaparecimento de Rui Pedro

«Afonso Dias, acusado de rapto qualificado no desaparecimento de Rui Pedro, foi esta quarta-feira absolvido pelo Tribunal de Lousada. Populares esperaram revoltados no exterior do tribunal por Afonso Dias, que teve de ser escoltado pela polícia até ao carro.


- Afonso Dias -


O coletivo de juízes do Tribunal de Lousada não deu como provado a autoria do crime pelo qual Afonso Dias, o único arguido do processo, estava acusado.

Rui Pedro desapareceu a 4 de março de 1988, em Lousada.

O advogado da família de Rui Pedro, Ricardo Sá Fernandes, anunciou já que irá recorrer da sentença.

Afonso Dias foi alvo de uma tentativa de agressão por parte dos populares, que o esperavam no exterior do Tribunal de Lousada.

A polícia foi obrigada a intervir e a escoltar Afonso Dias até ao carro.»


in JN online, 22-02-2012